quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Cavaleiro em final de demanda

E como faço anos amanhã (dia 26 de Setembro) posso permitir-me a umas lamechices sem me sentir tão culpado e envergonhado como da última vez que coloquei este post on-line. É a minha prenda para todas as pessoas que aqui refiro e que me acompanharam ao longo destes últimos 5 anos na Faculdade...

O texto começava assim:


Pois é, vou de férias. Não é como as férias que tenho tido até agora, fechado em casa a trabalhar. Vou mesmo de férias. As minhas últimas férias como estudante... É por isso que, envolvido nesta melancolia, deixo o meu post mais pessoal, acompanhado de um vídeo, que ilustra, de certo modo e por alguns motivos, a minha passagem pela faculdade. Foi feito quando ainda estava no primeiro ano, no âmbito de um trabalho para a cadeira de Epistemologia. Este vídeo marca então o início de um ciclo que agora está a acabar.

Apesar de parecer, depois deste primeiro parágrafo, que este não é um post humorístico, ou seja fora do espírito que tenho vindo a imprimir neste blog, é capaz de ser o post com mais piada que já escrevi. É uma história real, um episódio inesquecível por ter sido uma das situações em que me senti mais envergonhado na vida.

Passo então a contar a história. Foi-nos pedido que fizéssemos um trabalho sobre Thomas Kuhn e sobre a teoria das revoluções paradigmáticas. Muito basicamente, Kuhn defendia que a ciência evoluia através de revoluções que marcavam a passagem de uns paradigmas para outros, o que faz com que um paradigma actual seja, pela sua inadequação, completamente incompatível com o paradigma actual.

O meu grupo (constituído pela Carmen, pelo Freddy, pela Sara e pela Inês) reuniu-se e teve uma série de ideias com o objectivo de tornar este trabalho o mais criativo possível, já que a Professora nos dava liberdade para isso. Por exemplo, todo o trabalho seria apresentado por uma voz off que seria uma invocação de Kuhn por parte de uma vidente, que o interrogava e o fazia explanar as suas ideias. O Thomas Kuhn seria um fantasma com muito mau feitio e uma grande queda para as graçolas. Mais uma ideia aqui, outra ideia acolá e acabei por sugerir algo extremamente disparatado, absurdo e completamente fora daquilo que deve ser um trabalho do Ensino Superior:

- E que tal um de nós ir vestido de cavaleiro da Idade Média para a Estação de S. Bento? Para provar a ideia de que os paradigmas antigos estão desenquadrados relativamente aos paradigmas actuais... Tipo, hoje em dia ninguém anda vestido de cavaleiro da Idade Média... A não ser que seja maluco...

Esperava com esta ideia, obter algumas gargalhadas acompanhadas de um "És mesmo maluco! Achas que iriamos fazer isso?". No entanto acabei por receber gargalhadas acompanhadas de um "És mesmo maluco! Isso é mesmo boa ideia! Podíamos fazer isso!".

E eu, por orgulho, em vez de dizer: "Estava a gozar! Acham que alguém seria capaz de passar por tanta humilhação?", concordei que era uma boa ideia. E, para corresponder às expectativas dos meus amigos que me achavam maluco, acabei por me oferecer para ir para a Estação de S. Bento vestido de Cavaleiro da Idade Média. Nada de mais!

Fomos comprar toda a indumentária (armas medievais, barbas postiças e assim), até que chegou o grande dia em que eu, completamente sóbrio, decidi ir para a Estação de S. Bento vestido de Cavaleiro Medieval.

Chegámos os quatro à estação e eu e o Freddy fomos até à casa-de-banho preparar as coisas. Entrámos os dois num daqueles cubículos da casa-de-banho em que se paga 50 cêntimos, com o objectivo de conseguir alguma privacidade.

Estava eu quase vestido de Cavaleiro Medieval quando arrombam a porta da casa-de-banho e entra por lá dentro um Segurança com um Rottweiller.

- O que é que vocês estão a fazer aí? - gritou a besta (o Segurança, não o cão, esse limitou-se a rosnar ameaçadoramente).

- Ahhh... estávamos a fazer um trabalho para a escola! - disse o Freddy, numa casa-de-banho da estação à beira de um tipo vestido de cavaleiro medieval, algo que pode ser normal em Amesterdão mas que, no Porto é, no mínimo, esquisito.

- Mas vocês são malucos! - "Sempre a mesma coisa... Vêm para aqui praticar a sodomia e não chamam aqui o chefe... Ai é assim? Então não há sodomia para ninguém!" pensou a besta. - Só pode ficar uma pessoa na casa-de-banho! - acrescentou ele.

- OK!

Obviamente que saiu o Freddy, munido com a câmara para esperar por mim. Não se livrou dos olhares de todos os indíviduos que enchiam os urinóis da casa-de-banho, àquela hora de ponta. Olhares que pareciam dizer: "Olha um gajo que estava na casa-de-banho com outro gajo!".

Passado pouco tempo saí eu. Os indivíduos que tinham olhado ameaçadoramente para o Freddy voltaram a sua atenção para mim: "Estes Cavaleiros Medievais são sempre a mesma coisa... Não passam sem a boa e velha sodomia", pensaram eles.

Depois de sair da casa-de-banho veio o pior: estava o Freddy à minha espera com uma câmara. E o que é que ele filmou? Um tipo vestido de Cavaleiro Andante, com umas longas barbas ruivas, montado no seu cavalinho de pau...

Circulei um pouco pela estação, interagi um pouco com a Inês que estava à minha espera (parte da nossa encenação, visto que o vídeo iria ser narrado depois). E voltei para a casa-de-banho para me voltar a mudar. Os meus colegas ficaram lá fora a regozijarem com o sucesso do trabalho e, claro, a gozarem comigo.

Cheguei à casa-de-banho e reparei que não tinha moedas de 50 cêntimos. Fiquei cerca de 2 minutos ao alto numa casa-de-banho bastante movimentada à espera que se lembrassem de mim. Neste período, que me pareceram cerca de duas horas e 40 minutos, várias pessoas entraram e saíram na casa-de-banho e viram a minha triste figura pensando com os seus botões: "É do álcool ou está um tipo vestido de cavaleiro medieval na casa-de-banho?" ou "Que paradigma tão desenquadrado do paradigma vigente! Thomas Kuhn haveria de achar piada à representação simbólica da pertinência da sua teoria!". Fiquei assim até uma alma caridosa ter ido avisar os meus amigos que eu estava à sua espera na casa-de-banho.

E foi esta a história deste vídeo e deste trabalho!

Uma história marcante do meu percurso académico e, claro, do meu percurso de vida. Passado tanto tempo (cerca de 4 anos) aquilo que me orgulha mais é ter continuado a ser grande amigo do pessoal do meu grupo: a Carmen, o Freddy, a Inês e a Sara.

E, neste momento em que a saga deste cavaleiro está a chegar ao fim há imensas recordações que gostaria de acrescentar a esta. Se esta história marca o início de um percurso que está a chegar ao fim, muito se passou pelo meio... E foi nesse meio que passei grandes momentos da minha vida! Foi nesse meio que conheci algumas das pessoas mais importantes da minha vida! Foi nesse meio que cresci e que me transformei na pessoa que sou hoje!

Não podia esquecer a grande amizade que sinto pelo Tiago e pela Luana (a dupla maravilha) e as nossas tentativas para mudar o Mundo através da AE (juntamente com outras pessoas como o Freddy, a Raquel, a Andreia, a PT, a Catarina, a Tânia (a Pres), a Andreia, a G., o Daniel(o Tesoureiro)... entre muitos outros...). Não mudámos o Mundo mas pelo menos eu saí de lá com a crença de que, com pessoas assim, era possível fazê-lo. O inter rail que fizemos juntos em que conheci grande parte da Europa e que foi uma experiência tão marcante que não morrerei sem voltar a fazer outro (neste caso tenho que te agradecer, Andreia... Pois,.. como se lesses isto...). As casas que partilhámos: tanto a mansão da Areosa (grande demais para nós, para o Xupi e para todos os ácaros, animais invertebrados, baratas crocodilos e cabeças de gado com que a partilhávamos), como a casa de Paranhos (ao pé da do Ministro das Finanças que tantas ideias nos roubou, como aquela do IVA a 20%...). A nossa incapacidade para lidar com situações formais (quando todos estavam de fato e gravata, estávamos nós de mochila e de sapatilhas... como qualquer estudante...). Os fins-de-semana em Moura Morta (em que outro sítio seria eu tão bem recebido?). As aventuras culinárias (no final até aprendeste alguma coisa... eu continuo especialista em idas ao restaurante...). E poderia dizer tanto sobre a nossa amizade e sobre o que passámos juntos que quanto mais disser, mais ficará por dizer, por isso não me alongo, apenas acrescento que valeu a pena ter ido parar à FPCEUP só para vos ter conhecido! Ah! Não me posso esquecer que as únicas vezes que fui ver o Benfica foi com o Tiago... É muito significativo!

Tenho que refeir também a maltini: Daniel, Puss, Freddy, Sara, Inês, Bob, Pinky e Carmen (uma amizade que em boa hora renasceu, tinha que dizer isto!). Nada teria sido o mesmo sem vocês. Poderia enumerar todos os jantares, festas e viagens... Não o vou fazer... É um orgulho ser amigo de pessoas como vocês. Ter a certeza que posso contar com a vossa amizade permite-me olhar para o futuro de uma maneira muito mais optimista! Tudo o que dissesse para além disto soaria banal...

Não está de acordo com o meu feitio abrir-me desta maneira, num espaço tão acessível (aquelas três pessoas que vêm parar aqui acidentalmente através da pesquisa "como cortar as unhas?", "Diogo morgado+salazar" ou "como é possível fazer tanto mal às pessoas?") mas neste momento, apesar de não ter a certeza se vou publicar isto ou não, sinto que é inevitável escrever o que estou a escrever... As recordações surgem em catadupa conheci tanta gente, fiz tanta coisa, agora que está a chegar ao fim gostava de fazer justiça a tudo isso... Sei que é impossível, Mas porque não experimentar? Tudo o que vivi merece esse esforço...

Lembro-me das festas, dos jantares, das conversas até altas horas, dos trabalhos... Lembro-me de um amor falhado, da melancolia de um corta-unhas sem unhas para cortar (que estúpida metáfora), da estupidez de alguém que desperdiça o amor de alguém tão espectacular como eu (perdoem-me a presunção... mas é verdade... um bocadinho de marketing também não faz mal a ninguém...)... Lembro-me de pessoas que ficarão no meu coração para sempre: a PT, o Joshua, a minha Madrinha, o Xupi, a Catarina, a G, a Li, a Tânia, a Raquel, a Lipa... Sei que estou a ser tremendamente injusto com muita gente só pelo simples facto de não os referir. Espero que me perdoem! Não me consigo lembrar de tudo!

Lembro-me da praxe, esse pequeno laboratório de comportamento humano, e de tudo o que aprendi com ela, nomeadamente que o fundamentalismo aliado a uma grande dose de conformismo/carneirismo pode estar na origem de muitos males da humanidade. Incentivou-me de facto a questionar ainda mais e a revoltar-me ainda mais com as injustiças! O lado bom de algo mau...

Lembro-me de uma nostálgica e frenética viagem de finalistas a Lanzarote! Até consegui conhecer o José Saramago! E na sua própria casa (um grande feito de um simples mortal que, por momentos, cheirou o Olimpo. E posso dizer-vos que cheirava a livros!).

Lembro-me de uma Assembleia Geral em que depois de questionarem os nossos princípios e tudo aquilo em que acreditamos assisti ao nascimento de um grande líder na pessoa do Tiago e a um discurso emocionado só ao alcance de uma pessoa de um tão grande humanismo como o Freddy. Como um simples mortal, fiquei calado a assistir ao salvamento da minha honra por estas duas grandes pessoas!

Lembro-me da malta do bar e das ofertas desinteressadas do Sr. Zé que receberia sempre com algum incómodo.... Lembro-me também da Claúdia da AE, do Ricardo, do Prof. Carlos Gonçalves e de todas essas caras que fazem a Faculdade e com quem aprendi tanto...

Foram tantos momentos, tantas caras, tantas recordações... Com este texto consegui quebrar todas as regras que tinha estabelecido para este blog como por exemplo: nada de lamechices e nada de assuntos pessoais... Enfim, senti uma vontade incontrolável de escrever isto, provavelmente arrepender-me-ei, mas está feito! Espero que os meus amigos leiam isto, já que é sobretudo para eles...

E pronto, depois de assegurar que este testemunho fica para a posteridade nesta grande lixeira que é a blogosfera, vou para o Alentejo! Até breve!




P. S. O vídeo só por si não tem grande piada... Apesar disso tenho um certo receio que este vídeo se torne um viral... Por um lado trazia-me muitas visitas ao blog, por outro lado podia conseguir tornar-me tão famoso como aquele miúdo que fazia o truque do Star Wars... Ou seja, só tinha a perder... Ao menos estou irreconhecível no vídeo... Porquê esta música? Apeteceu-me...

11 comentários:

Platão disse Não disse...

O que um tipo se vê na obrigação de fazer pelos trabalhos da faculdade! Eu já foi corrido das míticas "padeirinhas" de Paranhos por padeira enraivecida... nunca mais lá coloquei os pés! Eu fiquei com o trabalho a meio e ela perdeu um cliente (quer dizer um cliente como eu que só lá ia para passar questionários, ela não quererá!).
Agradeço a referencia à minha pessoa, e orgulho-me de ter entrado na AE sendo tu meu presidente, aprendi muita coisa contigo, a ser critico... aprendi que as coisas podem ser vistas sempre por mais que uma forma! Por mais gente que passará pela AE, serás sempre o Presidente :P

reb disse...

Muitos parabénssss woody!

Que continues assim: crítico e com humor :)

idade_da_pedra disse...

Parabéns "sobrinho" adoptivo :)
Fica-te bem mostrares essa faceta lamechas, embora já toda a gente soubesse que és lamechas pelos teus posts anteriores...
Tens sorte de ter encontrado tanta gente boa na faculdade. Se calhar é por ser a faculdade de psicologia, ou por ser no Porto, sei lá

Continuação de uma vida boa

Anónimo disse...

Então metes uma música daquelas com o filme! Só me apeteceu chorar seu parvo! Com o filme imaginava a música do Benny Hill, por exemplo =P Ai nostalgia...Adorei o texto, claro. Bjinho

Anónimo disse...

Também agradeço todos os momentos que passei contigo meu amigo, certamente mais virão, assim que sair daqui deste buraco simpático chamado Bulgária.
E pensar na cena da casa de banho, é hilariante :D

Woody disse...

in. r.

Todos temos essas histórias que guardaremos para sempre... Acho é que fazes mal em nunca mais teres ido às padeirinhas... Bem, se calhar não fazes... O nosso Sr. Zé vale por 1000 padeirinhas se excluirmos a questão da higiene (e não é que estou cheio de saudades do homem, hoje fui lá, vi-o a passar de carrinha e até fiquei emocionado... quem diria?).
É uma honra para mim que tenhas aprendido alguma coisa comigo! Também eu aprendi muita coisa com todos vocês e tu foste claramente uma aposta ganha (senão não te tinha referido sequer). Acho que aquela lista que fizemos para derrotar o MUDDA não podia ter sido melhor... Construimo-la sem quaisquer critérios eleitoralistas, o único critério foi escolher os melhores. E na maioria dos casos acertámos!
A democracia no seu melhor!

reb

Obrigado! Crítico serei sempre! Com humor, só mesmo quando estou mal-disposto :p

idade da pedra ou deverei dizer "tia" adoptiva,

Nunca me passou pela cabeça que demonstrasse algum tipo de lamechice nos meus posts anteriores... Eventualmente tê-lo-ei feito na caixa de comentários... Mas, de facto, como sou bastante lamechas é muito provável que, sem me ter apercebido, alguma tenha passado pelo filtro...
Foram 5 anos excelentes (com excepção deste último que foi meio atribulado). Tive muita sorte com os amigos que fiz... Poucos e bons... Ao mesmo tempo que tive algumas desilusões em que até cheguei a questionar a natureza humana... Não acho que tenha sido por ser na Faculdade de Psicologia ou por ter sido no Porto. Simplesmente é assim a vida... Devemos agarrar-nos às coisas boas...

nusky

A música do Benny Hill? Imagina se fosses parar à Idade Média? Era a música do Benny Hill que querias ouvir?
Tive que me manter fiel ao tom lamechas do texto... Espero que tenhas gostado!

Puss

Espero com isto ter-te dado um cheirinho de casa! Aproveita bem o buraco, de certeza que já têm imensas histórias para contar... Que sorte!

Tiago Pinto disse...

boas,

fiquei sem saber se deveria comentar, sou parte interessada do post e não me fica bem vir dizer: tens toda a razão o tiago e luana são demais, uma dupla maravilha. mas, principalmente o tiago é um génio, um gajo solidário, lider e de uma inteligência que faz inveja a qualquer Einstein... :)

e, acima de tudo, é humilde! :)

rapaz, foste tu que me ensinaste a defender-me das coisas que nos enbaraçam - positivas ou negativas - com piadas. ainda estou longe de ser engraçado, mas é o pouco que me resta dizer sobre o post em questão...

foram momento espectaculares, mas não tenho dúvidas que não vale a pena olhar para eles com nostalgia porque muitos melhores virão...

abraço

tiago pinto

Anónimo disse...

Es um grande... E estou orgulhoso por ter partilhado contigo algumas das vivências descritas, muitos dos risos recordados. E, como acontece contigo neste post, este tempo de faculdade parece coberto de um qualquer manto brilhante de boa onda. O que dai retiramos sao as melhores memorias, os melhores amigos (todos os cretinos e cretinices desaparecem, como por magia, não sao para aqui chamados...:) So posso estar agradecido!!!

PS: Há muito mais gente interessada no teu blogue (nao somos apenas 4!) e que o visita regularmente. So eu trouxe perto de duas dezenas. Gajas claro. Para ti, claro.

Grande abraço

Anónimo disse...

Olá!=)já me passou a azia futebolística...:/ Graças a ti e ao teu compensan psicológico!;) Sinto-me preparada para comentar (mandar uma postita)sobre o teu famoso texto "lamechinhas".Tinha-te dito que este teu post não era assim tão lamechas quanto isso mas...retiro o que disse!Na verdade,chorei!!!Confesso!Chorei muito a rir só de vos imaginar a serem interpelados pela bófia numa casa de banho de S.Bento!Brilhante!:D Não consigo imaginar nada mais constrangedor!(ou se calhar até consigo...já me vieram só nestes 3 segundos paí umas 5 situações piores...mas a tua nunca seria capaz de imaginar)!:P E quanto ao restante conteúdo do post...é sempre um prazer partilhar belos momentos contigo!Lembro-me p.ex. da MEGA operação stop de que escapámos no teu dia de anos!!!=)tirando o nosso nervosismo...acho que nos safámos com muita classe!;) além disso nunca tinha visto uma metralhadora de perto...foi fixe!!!e ver-te a "mandar" Halls mel&limão com tanta rapidez também foi momento único!!!:P resumindo:contigo acontecem-me sempre coisas novas e sempre boas...por isso,é para manter claro!=) E já agora,mantém também a tua estupidez e parvoíce natural!Eu gosto!!!Identifico-me!!!=) *beijinhos*

Frederico Guilherme disse...

Bem, isto é que foi uma viagem :) Fiquei mesmo com a lágrima no canto do olho, é verdade...

Sem dúvida, cinco anos extraordinários, jantares, aulas, queimas, exames, praxe, trabalhos de grupo, AE, conversas disparatadas, filosofias de alcova, psicodramas, psicocomédias, lágrimas de tristeza, lágrimas de alegria. Sem dúvida, cinco anos extraordinários, porque vividos ao lado de pessoas extraordinárias.(como tu!)

E que são só um prelúdio para os cinquenta que se seguirão ;)

Um forte abraço! Muitas saudades! Muita felicidade para os novos desafios!

E até breve!

Woody disse...

Meus amigos,

Gostei muito das vossas palavras. Graças a vocês fiquei a saber que sou um pateta alegre que tem sempre uma piada nos momentos mais sérios, graças, muito provavelmente, à minha parvoice e estupidez natural... Como se não bastasse ainda conduzo bebado (a bem da minha justiça devo acrescentar que o meu apetite voraz por Halls ao avistar a mega operação Stop era por não ter a mínima noção se os copitos de sangria que bebi ao jantar davam para acusar... algo que alguém que normalmente conduz bebado sabe de certeza...).

Agora a sério, muito obrigado pelas vossas palavras!

Este é um texto sobre uma etapa e é claro que muitas mais virão!


Daniel, apesar de tudo ainda bem que os cretinos não desapareceram... Alguns dos momentos mais divertidos que passámos foi a gozar com os imensos cretinos que nos apareceram pela frente... Até isso foi positivo...
Obrigado pela tua preocupação com a minha vida amorosa que, de facto, já viu dias melhores... Acho que um blog chamado Corta-unhas melancólico onde discorro sobre o Rambo ou a flatulência da Cameron Diaz e da Eva Mendes (entre outros assuntos igualmente parvos) me vai trazer o sex appeal que preciso...